A Colônia Penal Industrial “Paracelso de Lima Vieira de Jesus”, de Três Lagoas (CPITL) vem recebendo uma série de obras de reestruturação, visando a realização de custódia e desenvolvimento do tratamento penal com melhor estrutura e qualidade. Os trabalhos mais recentes envolveram a reforma de celas, desde o sistema de encanamento à troca do telhado.
Os trabalhos são realizados com mão de obra prisional e financiados com recursos provenientes do desconto de 10%, realizado pelo Poder Judiciário, do salário de cada interno envolvido em atividade laboral remunerada na unidade prisional, além de recursos próprios da unidade de regime semiaberto masculino.
De acordo com o diretor da CPITL, José Antônio Garcia Sales, foi feita toda parte elétrica, hidráulica e pintura das 11 celas, realizada com o trabalho de internos; além da substituição do telhado de quatro delas por estrutura metálica, através de empresa especializada contratada. Essas obras envolveram um investimento de cerca de R$ 92 mil.
“Vão impactar em melhorar o cumprimento da pena, pois os custodiados estarão em um ambiente sem nenhum vazamento e com toda a estrutura para que possam ter um cumprimento mais digno”, destaca Sales.
Continuidade
A reforma das celas são continuidade de várias melhorias que o presídio vem recebendo, entre elas a ampliação e readequação do setor de saúde, para implantação da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional (PNAISP), do Ministério da Saúde, já concluída.
Também foram construídas as salas de atendimento psicossocial e dos professores, além do alojamento feminino, revitalização do setor educacional e readequação da copa e cozinha.
Além da parte assistencial, as obras também têm reforçado a segurança do local, como a reestruturação da portaria para implantação da identificação magnética dos internos que trabalham dentro e fora da unidade, bem como a construção de um posto de vigilância com videomonitoramento.
“O objetivo principal é dar um atendimento adequado aos internos e aprimorar o ambiente de trabalho para os servidores”, destaca o diretor da unidade prisional.
Todas essas melhorias têm sido executadas com recursos provenientes de penas pecuniárias, liberadas pelo Ministério Público e pelo juiz corregedor dos presídios de Três Lagoas, Rodrigo Pedrini Marcos. O projeto foi realizado pela Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), por meio da direção da CPITL, e conta com apoio do Conselho da Comunidade de Três Lagoas.
Por Keila Oliveira, Agepen
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