O vice-presidente da Fiems, Crosara Júnior, participou, nesta sexta-feira (26/04), da visita técnica do presidente da Petrobrás, Jean Paul Prates, e da ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, à fábrica da UFN3, no município de Três Lagoas.
Para Crosara, a retomada das obras da usina de nitrogenados representa o fortalecimento da agroindústria, mas também impõe desafios. “Um deles, e mais importante, é a mão de obra. Então, o Sesi, o Senai e a Fiems estão aqui apoiando o projeto para oferecer qualificação aos trabalhadores que irão produzir fertilizante em Três Lagoas”.
Além disso, a possibilidade de distribuição acessível para todo o Centro-Oeste traz protagonismo para a indústria regional. “Três Lagoas e Mato Grosso do Sul ganham uma relevância muito grande por estar comercialmente bem localizados e distribuindo um insumo que é o calcanhar de Aquiles hoje na distribuição de alimentos no mundo”, ressaltou o vice-presidente.
Segundo o governador Eduardo Riedel, a retomada das obras da unidade encontra um momento econômico favorável em Mato Grosso do Sul, com crescimento de 7% ao ano. “Hoje, o Estado está preparado para receber esse tipo de investimento. Um empreendimento desse não afeta apenas o desenvolvimento de Três Lagoas, mas de toda uma região”.
O presidente da Petrobrás, Jean Paul Prates, reafirmou o compromisso de entregar a unidade a todo vapor e destacou a capacidade da região na produção nacional de grãos. “Hoje é o primeiro passo da retomada da planta de nitrogenados de Três Lagoas. Esse primeiro passo é uma visita técnica das partes interessadas. É como se estivéssemos começando do zero, mas aproveitando todo o processo que já existiu”.
A ministra Simone Tebet, ex-prefeita de Três Lagoas, lembrou as primeiras mobilizações para instalação da unidade, ainda em 2009, quando o município doou um terreno para as obras. “Estamos falando da maior fábrica de fertilizantes nitrogenados da América Latina. É o que há de mais moderno”, ressaltou.
No início de abril, a Petrobrás anunciou a retomada das obras da unidade com previsão de abertura do processo licitatório em dezembro de 2024. A unidade deve estar operando até o final de 2028. São necessários R$ 5 milhões em investimentos para conclusão do empreendimento.
A UFN3, quando concluída, terá um papel fundamental na redução da dependência brasileira em 15% dos nitrogenados, contribuindo para a autonomia nacional no setor de fertilizantes. Com 81% da obra realizada, a construção foi paralisada no final de 2014. A fábrica de fertilizantes foi projetada para consumir diariamente 2,3 milhões de metros cúbicos de gás natural, fazendo a separação e os transformando em 3.600 toneladas de ureia e outras 2.200 toneladas de amônia por dia.
Por Assessoria de Imprensa
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