No
Brasil, o ano de 2024 teve início enfrentando uma crise sanitária sem
precedentes, com a propagação alarmante da dengue e de doenças respiratórias,
conforme relatado pelo Ministério da Saúde.
Desde
janeiro até o final de março, foram registrados mais de 2,3 milhões de casos
prováveis de dengue, ultrapassando em mais de 500 mil casos todos os
diagnósticos do ano de 2023.
Esta
situação representa a pior crise sanitária relacionada ao vírus transmitido
pelo mosquito Aedes aegypti desde o início da série histórica do Ministério da
Saúde em 2000, superando as temporadas anteriores de dengue, inclusive
acompanhada por centenas de casos de Zika e Chikungunya.
Além
da preocupação com a dengue, o Brasil observou um aumento no predomínio de
casos de vírus sincicial respiratório (VSR) e influenza nas últimas semanas,
representando, respectivamente, 35% e 21% dos casos de Síndrome Respiratória
Aguda Grave (SRAG).
Quanto ao aumento da circulação do vírus influenza, o Departamento do
Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde, orienta a população
prioritária a buscar a imunização contra a influenza nos postos de saúde.
Em
todo o país, referente aos óbitos por Síndrome Respiratória, a predominância
continua sendo por covid-19 (73%), seguida por influenza (18%) e vírus
sincicial respiratório - VSR (7%). Desde o início do ano, foram notificados
mais de 8.500 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave com hospitalização,
sendo 51% decorrentes de covid-19, 18% por VSR e 13% por influenza.
Em Aparecida do Taboado,
a situação também preocupa com um número significativo de casos notificados de
diversas doenças. Destacam-se 289 casos registrados de Covid-19 e mais de 140
casos de dengue notificados, dos quais 29 foram confirmados. Além disso, também
foram reportados casos de Zika e Chikungunya, acrescentando preocupações
adicionais à saúde pública local.
Juntamente com essas doenças virais, há o registro de vários
casos de síndromes respiratórias e influenza (gripe), aumentando os desafios
enfrentados pela comunidade em relação à saúde. Essa diversidade de
enfermidades enfatiza a importância da vigilância constante e da adoção de
medidas preventivas para proteger a população contra essas ameaças à saúde.
No
caso da dengue, a prevenção é a melhor estratégia, eliminando todos os
possíveis criadouros do mosquito transmissor da doença, o Aedes Aegypti, com a
limpeza de quintais. É importante ainda mencionar que a vacinação contra dengue
está disponível para crianças de 10 a 14 anos, em todas as ESFs.
Por
outro lado, no que diz respeito às doenças respiratórias como Covid e
Influenza, a atualização das carteiras de vacinação é de extrema importância.
As vacinas disponíveis para essas doenças são ferramentas eficazes na prevenção
de casos graves, complicações e óbitos.
Para
combater a Covid, todas as pessoas podem tomar as doses de reforço da vacina.
Já para Influenza, o grupo alvo da vacinação são: Crianças de 6 meses a menores
de 6 anos; idosos; Trabalhadores da Saúde; Gestantes; Puérperas; Professores do
ensino básico e superior; Pessoas em Situação de Rua; Profissionais das Forças
de Segurança e Salvamento; Profissionais das Forças Armadas; Pessoas com
doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais;
PCDs; Caminhoneiros; Trabalhadores de transporte coletivo rodoviário para
passageiros urbanos; Trabalhadores Portuários; População privada de liberdade e
funcionários do sistema.
Portanto, é fundamental que a população esteja consciente da importância da prevenção, seja através da eliminação de criadouros do mosquito da dengue ou da manutenção das vacinas contra doenças respiratórias em dia. Essas medidas simples podem ter um impacto significativo na redução do número de casos e na proteção da saúde pública.
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