Dia 18 de junho é comemorado o Dia da Imigração Japonesa no Brasil. Para simbolizar a data e homenagear os descendentes moradores de Três Lagoas, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Agronegócio (SEMEA) realizou o plantio de 07 mudas de cerejeiras na Lagoa Maior.

Esta ação aconteceu nesta tarde (18), em parceria com os empresários Paulo Kyomi Ishibashi e Willian Kiyoshi Ishibashi, pai e filho, que doaram as mudas e deram a sugestão de plantá-las na Lagoa, diversificando ainda mais a riqueza de espécies ornamentais do local.

O secretário da pasta, Celso Yamaguti, também é descendente de imigrantes japoneses e atendeu com alegria a ideia e participou do plantio. “É uma parceria maravilhosa, visto que é uma homenagem aos imigrantes que muito trabalharam, constituíram família e fincaram raízes em nossa Cidade. Este povo se destaca por manter vivas as suas tradições, a união e o respeito pela pátria origem”, expressou o secretário.

Proprietários de um restaurante na Circular da Lagoa, os empresários sugeriram que as mudas fossem plantadas próximas ao Jardim de Plantas Aquáticas, por também serem comuns no Japão, principalmente pela presença do monjolo.

Paulo explicou que, “as cerejeiras são árvores ornamentais próprias de regiões com clima úmido, porém, resistente ao calor brasileiro. Esta espécie se adaptará à umidade da Lagoa e, no prazo de três anos estarão dando sombra. Ainda nesta primavera podem ter sua primeira florada”, destacou.

Além do secretário e dos empresários, a ação também foi prestigiada pelas técnicas da SEMEA e descendentes japonesas Renata Uesugui Carmona e Thaís Hirade, além da diretora de Meio Ambiente, Maysa Costa, bióloga Rita de Cássia Uehara Markert e equipe de Áreas Verdes.

CEREJEIRA

De origem asiática, a cerejeira (ou sakura) é um símbolo do Japão. Presente em quase todo território japonês, a flor de cerejeira tem origem asiática e é muito conhecida pelo o que ela simboliza: amor, beleza, renovação e esperança são um dos seus significados. Para os japoneses ela possui ainda um significado místico, além de uma lenda envolvendo a sua origem. Ao contrário do que se pensa, esta espécie não produz frutos. 

Por Diretoria de Comunicação