Diretoria de Cultura celebra o Dia do Livro na Biblioteca do SESI

Por Maria Lúcia Fernandes 27/10/2022 - 17:57 hs
Foto: Markos Fernando - DICOM

Em 29 de outubro comemora-se o Dia Nacional do Livro. A escolha da data deu-se em homenagem ao dia em que também foi fundada a Biblioteca Nacional do Brasil, localizada no Rio de Janeiro, quando a Real Biblioteca Portuguesa foi transferida para a colônia, em 1810.

Para comemorar a data em Aparecida do Taboado, alunos da Escola Municipal “João Chama” realizaram na manhã de 27 de outubro, na Biblioteca do SESI, uma encenação de Visconde de Sabugosa e Emília do Sítio do Pica-pau Amarelo, lembrando as obras do escritor Monteiro Lobato.

A comemoração foi promovida pela Diretoria de Cultura, através da chefia de Patrimônio Histórico e Cultural, comandada por Gabriel Lima, que recebeu, na ocasião, a Bibliotecária do SESI de Campo Grande, Evelin Torrez Romero, e a Técnica de Suporte do sistema Sesi/Senai, Jessica Nataly Martins. Ainda presenciou o evento a Secretária de Educação Ana Rita Paião de Oliveira e servidores da pasta.

Ainda em comemoração à data, direção, professores e alunos da Escola Municipal “João Luiz Pereira”, encenaram uma peça teatral, baseada na história do Sítio do Pica-pau Amarelo, criando uma importante reflexão sobre a necessidade da leitura para a construção dos valores humanos.

Como surgiu o livro
O que nem todo mundo sabe é que, inicialmente, os livros eram bem diferentes do que são hoje. Para quem está acostumado com livros de boa aparência, com revisão ortográfica e uma capa bem diagramada, saiba que, antes disso, na antiguidade, os livros eram feitos de outro modo.

Os primeiros registros gráficos foram feitos em papiro, uma espécie de lâmina retirada do caule de uma planta de mesmo nome e que possibilitava a escrita. Tempos depois os rolos de papiro foram substituídos pelo pergaminho, que possibilitava ser costurado, já que era feito de pele animal e tinha mais resistência.

O papel só chegou na Idade Média e os livros, ainda escritos à mão, começaram a substituir os pergaminhos. Em meados de 1455, o alemão Johannes Gutenberg causou a mudança que veio a ser revolucionária para a história da escrita. Gutenberg criou uma técnica de prensa com uma impressora que reproduzia letras e símbolos com relevo esculpidos em metal. O processo espalhou-se rapidamente pela Europa e, logo, pelo mundo.

A primeira impressão de um livro por Gutenberg foi a Bíblia. Inicialmente ele começou a produzir páginas com 40 linhas, mas o custo para isso era alto. Resolveu então utilizar 42 linhas em duas colunas por página. O exemplar foi escrito em latim e teve 1.282 páginas.

No Brasil, o primeiro livro impresso foi Marília de Dirceu, do autor Tomás Antônio Gonzaga, em 1810. Com a chegada da imprensa ao país, as máquinas de impressão eram utilizadas para imprimir os jornais com notícias de interesse do governo português, que financiava as impressões. Isso fazia com que muitos autores brasileiros optassem por imprimir suas obras em países europeus.

Por Camila Helem de Jesus