CESP incentiva o empoderamento feminino no campo em Rosana

CESP incentiva o empoderamento feminino no campo em Rosana

Na semana em que se celebra o Dia Internacional da Mulher, a companhia reafirma o compromisso com o Projeto Impulsionando Mulheres, que visa promover a geração de trabalho e renda e o protagonismo das mulheres do Assentamento Porto Maria

Por Maria Lúcia Fernandes 09/03/2022 - 10:33 hs
Foto: Assessoria de comunicação

Na semana em que se celebra o Dia Internacional da Mulher, a Companhia Energética de São Paulo (CESP) reafirma o seu compromisso de incentivar o empoderamento feminino dentro e fora de suas usinas hidrelétricas. Com o objetivo de promover o protagonismo das mulheres e a geração de trabalho e renda no campo a companhia neste ano, dá continuidade aos trabalhos iniciados em 2021, no Projeto Impulsionando Mulheres no Assentamento Porto Maria, em Rosana (SP).

A iniciativa faz parte da Plataforma de Sustentabilidade e agenda de ESG da companhia, e tem o objetivo de, por meio de capacitações e consultorias especializadas voltadas para o público feminino, dar mais autonomia para as mulheres do campo, fortalecer o desenvolvimento local, a produção de alimentos e impulsionar o turismo rural na região.  

“A CESP acredita e defende a igualdade de gênero dentro e fora de suas operações e o Projeto Impulsionando Mulheres veio ao encontro desse tema prioritário para a empresa. Ele surgiu por meio do diagnóstico participativo elaborado pela companhia, que detectou um grupo de mulheres organizadas em Porto Maria. Este grupo nos chamou a atenção pelo potencial que essas mulheres têm e pela vontade delas de se desenvolverem. O projeto foi iniciado em 2021 e, em poucos meses de atuação, os resultados estão nos mostrando que estamos no caminho certo”, destaca Paula Keiko Takeda Nakayama, analista de Sustentabilidade da CESP.

Entre as conquistas do grupo, está o aumento considerável de integrantes. Quando iniciado, o projeto contava com a participação de cerca de cinco mulheres. Hoje, este número saltou para 21 participantes do sexo feminino. Outro marco foi a criação e regularização da Associação das Mulheres Assentadas de Porto Maria (AMAPOMA), o que deverá abrir portas para novos mercados consumidores e oportunidades de captação de recurso.

“A pandemia trouxe um contexto de fragilidade para todos, e com este grupo de mulheres não foi diferente, porém viram no projeto, mais um incentivo para seguir em frente. Todas as atividades e oficinas realizadas no ano passado foram definidas em parceria com elas, visando atender o que elas precisam. Os resultados foram tão positivos que elas ingressaram como grupo estratégico do Desafio Voluntário da CESP, ação desenvolvida no ano passado para que colaboradores promovessem oficinas dentro de suas áreas de atuação. E dentre os participantes, esteve o CEO da CESP, Mario Bertoncini”, completa Karina Ferreira dos Santos, analista de Sustentabilidade companhia.

A palestra ministrada pelo diretor-presidente da CESP teve como foco gestão. Além disso, as mulheres participaram de oficinas sobre comunicação e ferramentas digitais de divulgação, segurança, associativismo, legislação, combate a incêndios florestais, coleta correta de resíduos, entre outros.

 

EXPECTATIVA

Atualmente, o grupo de mulheres atua com a produção de hortaliças, leite e derivados (queijos, doces caseiros, pães e massas), além de artesanatos. A expectativa para este ano é aumentar a produtividade local, fortalecer as vendas de alimentos e ganhar novos mercados consumidores.

É o que espera também Rosani Bolduan, tesoureira da Associação. Aos 47 anos, ela mora no assentamento desde 2008 e viu no projeto a injeção de ânimo que precisava. “Sempre fui dona de casa, tirava leite, etc, do lar mesmo. Daí comecei a bordar chinelos e depois veio a ideia de preparar o macarrão com massa caseira. Com o projeto, estou me sentindo mais corajosa e otimista. Acredito que virão muitas coisas boas. A nossa expectativa é de muito trabalho e luta para este ano, o que vai ser muito bom para todas nós”, ressalta.

A formalização da Associação possibilita que o grupo participe de programas de compras públicas do governo federal, como o PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar), o que irá colaborar com o aumento das vendas. Paralelamente, o Projeto Impulsionando Mulheres deverá atuar para fomentar o turismo rural na região. Colaboradores da CESP, também por meio do Desafio Voluntário, apoiaram o grupo fazendo pequenos reparos na pousada da Associação.

“Este espaço antes era um restaurante, que foi adaptado para uma pousada.  No ano passado, a CESP nos ajudou com uma pequena reforma do telhado, compra de tintas, reposição de algumas portas e janelas danificadas e vazamentos”.

 

 

Sobre a CESP

A CESP – Companhia Energética de São Paulo – atua na geração e comercialização de energia elétrica. Fundada em 1966, a Companhia detém a concessão de duas usinas de geração hidrelétrica, instaladas nas bacias hidrográficas do Rio Paraná e do Rio Paraíba do Sul, no estado de São Paulo. Juntas, as unidades Engenheiro Sergio Motta (Porto Primavera) e Paraibuna somam 1.627 MW de capacidade instalada. 

Em 2020, as usinas geraram 9.064 GWh de energia, montante este que sustenta o objetivo de eficiência e que garante padrão de qualidade e de competitividade no setor. Faz parte da cultura da CESP gerar valor sem deixar de cumprir seu papel no âmbito socioambiental. Por isso, são desenvolvidos projetos de recuperação e conservação dos ecossistemas e da biodiversidade, assim como iniciativas com as comunidades das localidades em que a Companhia atua.

Com o processo de privatização da CESP, desde dezembro de 2018, a Companhia é controlada por uma joint venture formada pela Votorantim Energia e pelo Canada Pension Plan Investments (CPP Investments)


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